Beija-me...
Suga-me o sentir
Num alinhavo profundo
Faz-me perder
O norte
A vontade
Vivida no sonho
Beija-me...
Como amanhã fosse morte
Rio sem água
Poema de toque
Castelo perdido
Mar entrelaçado
Numa tempestade sem fim
Beija-me...
!
sábado, 6 de maio de 2017
terça-feira, 10 de abril de 2012
vicío
Há um vicio que se apodera de mim, uma luz que se acende, algumas palavras caladas apregoam silêncios mais ou menos intensos.
Ausências pintadas a frio, uma bolha no ar e o caminho para o norte fica cada vez mais distante.
A culpa morre solteira, não devia, contudo nada se diz, nada se confirma.
Fico à espera que nada aconteça, chega a noite, pode ser que as palavras cheguem.
Pode ser que chegue a saudade, a ternura, o riso, tenho que esperar o desenrolar da verdade.
Mais cedo ou mais tarde tudo ficará claro.
Ausências pintadas a frio, uma bolha no ar e o caminho para o norte fica cada vez mais distante.
A culpa morre solteira, não devia, contudo nada se diz, nada se confirma.
Fico à espera que nada aconteça, chega a noite, pode ser que as palavras cheguem.
Pode ser que chegue a saudade, a ternura, o riso, tenho que esperar o desenrolar da verdade.
Mais cedo ou mais tarde tudo ficará claro.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
mais um ano
Os sentidos e o tempo não enganam, estou a ficar mais velha, mais linda e arrojada. Doida por fora mas por dentro as alfaces continuam verdes e as maçãs não caem da macieira. A minha doidice está cada vez mais liberta, os outros cada vez mais sérios, sim estou cheia de lindas palavras, onde a verdade circula de mãos dadas com a tranquilidade.
Hoje, quase mais uma vela se calará no meio da multidão de velas apagadas pela vontade de amar, de ter tempo para navegar nas nuvens do contentamento.
Hoje, outro galo cantará aflito na caminhada para a vida, pois a morte estará muito além, ocupada com outros afazeres e eu não tenho tempo para pensar nela. A vida sim, essa deixa-me extasiada, sem fôlego para ver os tempos que criei, quase só é certo, mas são bons frutos que deixarei quando o sorriso se apagar.
Não vou, já disse que não vou falar de coisas que não estão por aqui, só das verdades dos anos que passam e largam pó na minha essência e hoje quase mais um para carregar a vida.
Mais uma verdade, mais do que um azar bateu na porta do quarteto, mas os sorrisos levaram a melhor, não estou parada, nem de mal com a tristeza, sempre pensei que podia ter sido melhor, com mais afinco tinha sido tudo tão diferente, tão mais doce, tão mais terno que até dói de pensar.
Enfim, mais um ano quase se completa e eu espero o novo ,com tenacidade, apesar da cama desfeita , da porta fechada, da vontade esquecida, mas a janela está aberta para mais tempo, para mais verdade e os silêncios serão memórias bem alegres.
Hoje, quase mais uma vela se calará no meio da multidão de velas apagadas pela vontade de amar, de ter tempo para navegar nas nuvens do contentamento.
Hoje, outro galo cantará aflito na caminhada para a vida, pois a morte estará muito além, ocupada com outros afazeres e eu não tenho tempo para pensar nela. A vida sim, essa deixa-me extasiada, sem fôlego para ver os tempos que criei, quase só é certo, mas são bons frutos que deixarei quando o sorriso se apagar.
Não vou, já disse que não vou falar de coisas que não estão por aqui, só das verdades dos anos que passam e largam pó na minha essência e hoje quase mais um para carregar a vida.
Mais uma verdade, mais do que um azar bateu na porta do quarteto, mas os sorrisos levaram a melhor, não estou parada, nem de mal com a tristeza, sempre pensei que podia ter sido melhor, com mais afinco tinha sido tudo tão diferente, tão mais doce, tão mais terno que até dói de pensar.
Enfim, mais um ano quase se completa e eu espero o novo ,com tenacidade, apesar da cama desfeita , da porta fechada, da vontade esquecida, mas a janela está aberta para mais tempo, para mais verdade e os silêncios serão memórias bem alegres.
sábado, 3 de março de 2012
sábado, 6 de agosto de 2011
Saudade
Hoje apetece-me dar a volta ao tempo, seguir em frente de mãos dadas com a saudade.
Talvez seja isso que me leva o sorriso até ti, não sei.
Gostava de parir palavras nuas, carregadas de beijos e guardar no teu regaço poemas.
O sonho, esse teima em adiar-se, não tens tempo, nunca tens tempo para acabar o amor que alinhavas de tempos a tempos.
Perco-me nas linhas que traças, na chuva que cai. O destino acaba na esperança, que nunca chega.
É tarde e o silêncio fica parado à espera que nada aconteça. Preocupa-me a certeza de que tudo passa, até esta loucura.
Talvez seja isso que me leva o sorriso até ti, não sei.
Gostava de parir palavras nuas, carregadas de beijos e guardar no teu regaço poemas.
O sonho, esse teima em adiar-se, não tens tempo, nunca tens tempo para acabar o amor que alinhavas de tempos a tempos.
Perco-me nas linhas que traças, na chuva que cai. O destino acaba na esperança, que nunca chega.
É tarde e o silêncio fica parado à espera que nada aconteça. Preocupa-me a certeza de que tudo passa, até esta loucura.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Deixa-me falar-te de amor
Deixa-me falar-te de amor...
Do cheiro que exalas
Do rasto perdido
Deixa-me falar-te do silêncio
Do grito
Das noites de insónia
Deixa-me dizer-te do mar,
De um poema de amor
De um tempo esquecido
Dos olhos fechados
E serena
Aconchegar-te num beijo
Tecido de sonhos!
Do cheiro que exalas
Do rasto perdido
Deixa-me falar-te do silêncio
Do grito
Das noites de insónia
Deixa-me dizer-te do mar,
De um poema de amor
De um tempo esquecido
Dos olhos fechados
E serena
Aconchegar-te num beijo
Tecido de sonhos!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Não vás embora
Não vás embora agora...
queria dizer-te do sexo
da vontade
do cheiro
do gosto
da palavra tesa como um pénis
de como imagino a tua boca na espera
queria dizer-te do beijo pelo corpo todo
das mãos sobre o peito
do abraço apertado
queria estar contigo quente como uma vagina que
acabou de gozar
queria que a tua língua não tivesse preconceitos
me sugasse o ventre
queria amar-te com as letras todas desordenadas
castelo de cartas
dominó em cascata
e namorar contigo num beijo infantil
tão absurdo como haver noite a seguir ao dia
e dizer-te por um beijo tudo aquilo que me oprime.
Carolina
queria dizer-te do sexo
da vontade
do cheiro
do gosto
da palavra tesa como um pénis
de como imagino a tua boca na espera
queria dizer-te do beijo pelo corpo todo
das mãos sobre o peito
do abraço apertado
queria estar contigo quente como uma vagina que
acabou de gozar
queria que a tua língua não tivesse preconceitos
me sugasse o ventre
queria amar-te com as letras todas desordenadas
castelo de cartas
dominó em cascata
e namorar contigo num beijo infantil
tão absurdo como haver noite a seguir ao dia
e dizer-te por um beijo tudo aquilo que me oprime.
Carolina
Assinar:
Postagens (Atom)