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domingo, 21 de setembro de 2008

Fecho os olhos e beijo-te


Sabes,o teu sorriso de menino traquina, bebi-o de um trago na margem elitista da paixão,onde me seduziste com sabores e toques profundos. Agora, ele mora nos meus sonhos e sempre que o quero, perco-me em longas caminhadas à beira rio, embalada no poema com o teu nome.
Lembro o toque demorado com que nos presenteamos naquela tela sarapintada de anjos, onde as estrelas nos deliciavam com melodias sem fim.
Preciso de uma nova vontade para matar saudades das palavras e da escuridão em que nos embriagamos de sentir.
Quero a tua boca para nela depositar os meus longos beijos, para as nossas línguas dançarem intermináveis melodias tendo o céu como limite.
Sinto a tua mão na minha, massajo e beijo os teus versos vezes sem conta.
Então o frio que é teu, desaparece mais uma vez, no grito de uma prosa parida.






Carolina

Aguardo-te na escuridão da noite


Envolves-me em paixão,
abrindo de par em par,
as palavras que me seduzem.

Extasiada lembro os teus beijos,
a suavidade do luar
com que me brindaste na noite!

Essa guarda segredos incontáveis!
Refugio-me em bucólicos pensamentos,
são resquícios que guardo em poemas.

Contarei sempre contigo,
mesmo sem te ter,
aguardo-te na escuridão.

Estou num poema à tua espera,
ansiosa por um sorriso
iluminado de ti!



Carolina

terça-feira, 22 de julho de 2008

As férias caminham para a praia

As férias caminham a passos largos na direcção da praia, mais cedo ou mais tarde o bronze chegará.

De manhã o banho e de tarde um encontro com a esplanada fará as delicias do tempo de ócio, pondo a leitura e o descanso em dia.

Momentos únicos carregados de sensualidade rondarão o espírito trocista da melancolia, levando ao rubro a paixão.

É verdade, o médico anda a rondar de novo, à partida a prescrição está certa e mostra grandes avanços na cura durante as férias.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não acrescento nada mas gostava tanto

Pessoas há que nos dizem muito, gostamos delas, mesmo quando dizem coisas menos abonatórias, verdades difíceis de ouvir.

Outras falam mas ninguém as ouve, também não dizem nada que dê jeito para pôr em cima da mesa, um prato, uma sobremesa, só dizem bacoradas, bom era que se pusessem no seu lugar, fossem dormir a sesta, ou tomar conta dos cães.

É verdade, também as há por aqui, escondem-se por trás de um bicho mais ou menos negro e depois lançam veneno por tudo quanto é lado. Eu sei, já me disseram, só que o veneno por vezes faz ricochete e volta-se para elas, sábias de ignorância, aprendizes do nada.

Esses seres menores deslizam na rua da amargura, são parasitas das palavras, umas ressabiados, tudo lhes faz confusão, mas a confusão reside nesses pobres coitados.

Por isso, tenham cuidado, ele/ela anda por aqui, acho que é uma fêmea enraivecida pelo contacto de um cão sarnento, muito perigoso, que lhe pôs os cabelos em pé.

Oh, sei que não acrescento nada, mas gostava tanto ...

domingo, 20 de julho de 2008

Sonho...

Sonho...
Estás comigo..
Numa rua cheia de gente...
Vejo-te sorrir como nunca
Beijo-te loucamente!
Teus olhos olham-me extasiados
Loucos de paixão
Minhas mãos procuram as tuas
Querem-te abraçar ternamente
Quero sentir tua pele
A pulsar deliciosamente
É amor o que sinto!
Será... não sei de verdade!
E tu amor, o que sentes?
No meu sonho estridente
Pássaros que cortam o ceu
Levem a minha angústia para longe!
Quero viver o meu sonho
Sentir-te, meu adorado!
Elevo desesperadamente o meu grito
Desta dor que enfim sinto
Ficas comigo, no sonho
Fecho os olhos aflitos
Quero sonhar... sonhar...
E contigo ficar!
E a ti amar!
Nesta vida partilhar o medo, o riso, o choro...
Até a morte chegar
De mansinho, depois de sonhar...
De enfim viver...
Contigo Amor!