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domingo, 21 de setembro de 2008

Fecho os olhos e beijo-te


Sabes,o teu sorriso de menino traquina, bebi-o de um trago na margem elitista da paixão,onde me seduziste com sabores e toques profundos. Agora, ele mora nos meus sonhos e sempre que o quero, perco-me em longas caminhadas à beira rio, embalada no poema com o teu nome.
Lembro o toque demorado com que nos presenteamos naquela tela sarapintada de anjos, onde as estrelas nos deliciavam com melodias sem fim.
Preciso de uma nova vontade para matar saudades das palavras e da escuridão em que nos embriagamos de sentir.
Quero a tua boca para nela depositar os meus longos beijos, para as nossas línguas dançarem intermináveis melodias tendo o céu como limite.
Sinto a tua mão na minha, massajo e beijo os teus versos vezes sem conta.
Então o frio que é teu, desaparece mais uma vez, no grito de uma prosa parida.






Carolina

Aguardo-te na escuridão da noite


Envolves-me em paixão,
abrindo de par em par,
as palavras que me seduzem.

Extasiada lembro os teus beijos,
a suavidade do luar
com que me brindaste na noite!

Essa guarda segredos incontáveis!
Refugio-me em bucólicos pensamentos,
são resquícios que guardo em poemas.

Contarei sempre contigo,
mesmo sem te ter,
aguardo-te na escuridão.

Estou num poema à tua espera,
ansiosa por um sorriso
iluminado de ti!



Carolina