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sábado, 28 de novembro de 2009

O teu sorriso

Hoje calei o tempo com o teu sorriso.
Pelo meio apanhei uma chuva de pensamentos.
Eles falavam dos silêncios estremunhados pelas carícias mudas e dos olhos cerrados pelo tempo. Talvez por ser sábado preparei-me para o amor que não chegou a tempo de um beijo. Falei com a tristeza e parei dentro de ti, nas tuas méleas memórias presentes num futuro sempre próximo.
É preciso que se escreva a direito e se cumpra o prometido.
Os sorrisos são sempre uma delícia para o sentir, apesar de longínquos, merecem sempre a pena embrulhá-los com os teus braços.
E os beijos, esses calam o tempo e caminham na perfeição, sempre de olhos bem abertos, para não confundir o momento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um dia o amor

O amor não tem a ver com a noite ou com sorrisos ao Sol.
Ele escuta o choro e faz sorrir a lágrima.
No poema, o amor caminha a passos largos para a loucura, para a entrega.
A palavra gasta o tempo e depois afunila o pensamento. Foi por isso que emudeceu como o silêncio da noite. Era vê-la atolada de pensamentos, de vontades. Mesmo assim a escrita fugiu e demorou-se por terras de ninguém, alguém a viu muito longe.
Mas o amor faz falta quando está a nevar, eu acho! Mesmo de olhos bem abertos sente-se no aconchego, a ausência do tempo.
Um dia vou pegar ao colo a vontade de amar, depois não digam que me calei!