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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não acrescento nada mas gostava tanto

Pessoas há que nos dizem muito, gostamos delas, mesmo quando dizem coisas menos abonatórias, verdades difíceis de ouvir.

Outras falam mas ninguém as ouve, também não dizem nada que dê jeito para pôr em cima da mesa, um prato, uma sobremesa, só dizem bacoradas, bom era que se pusessem no seu lugar, fossem dormir a sesta, ou tomar conta dos cães.

É verdade, também as há por aqui, escondem-se por trás de um bicho mais ou menos negro e depois lançam veneno por tudo quanto é lado. Eu sei, já me disseram, só que o veneno por vezes faz ricochete e volta-se para elas, sábias de ignorância, aprendizes do nada.

Esses seres menores deslizam na rua da amargura, são parasitas das palavras, umas ressabiados, tudo lhes faz confusão, mas a confusão reside nesses pobres coitados.

Por isso, tenham cuidado, ele/ela anda por aqui, acho que é uma fêmea enraivecida pelo contacto de um cão sarnento, muito perigoso, que lhe pôs os cabelos em pé.

Oh, sei que não acrescento nada, mas gostava tanto ...

Um comentário:

Paula disse...

Também me apetecia às vezes escrever estas coisas, há pessoas que parecem "santo(a)s e é uma capa que usam para esconder a sua maldade. Também conheci e conheço pessoas assim, infelizmente. Mas queres um conselho, a melhor coisa é afastarmo-nos para muito longe, e não dar importância a quem não merece. Há coisas na nossa vida mais importantes minha linda.
Mas gostei do texto, lol, só tu mulher de "armas"! Beijinhos grandes, Ana Paula