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domingo, 13 de junho de 2010

e o frio que não passa

O frio não passa e o tempo desespera a esperança numa pessoa melhor.

Mais dia menos dia, acabam-se as gélidas mãos assanhadas ao pescoço, é o que me apetece fazer, desaparecem as impressões digitais de uma só vez.

Diz que era, mas não concordo, tem que ser pessoal e intransmissivel, mesmo que o abandono seja total, nada há a fazer.

Também digo que isso não é amor.

Um é demais no pico do calor, ainda bem que amanhã é dia de trabalho e as experiências chegam flutuando. Mas hoje, a dança não é com lobos, mas com tempo
.
O silêncio fez-me pensar nas palavras e assustou-me, embora os ouvidos nem quisessem ver, fiquei triste com a revelação digital, nem um acordo de sorrisos apareceu, que dureza.

O frio entranha-se nas palavras e estas calam-se!

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Carolina

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