
Sabes,o teu sorriso de menino traquina, bebi-o de um trago na margem elitista da paixão,onde me seduziste com sabores e toques profundos. Agora, ele mora nos meus sonhos e sempre que o quero, perco-me em longas caminhadas à beira rio, embalada no poema com o teu nome.
Lembro o toque demorado com que nos presenteamos naquela tela sarapintada de anjos, onde as estrelas nos deliciavam com melodias sem fim.
Preciso de uma nova vontade para matar saudades das palavras e da escuridão em que nos embriagamos de sentir.
Quero a tua boca para nela depositar os meus longos beijos, para as nossas línguas dançarem intermináveis melodias tendo o céu como limite.
Sinto a tua mão na minha, massajo e beijo os teus versos vezes sem conta.
Então o frio que é teu, desaparece mais uma vez, no grito de uma prosa parida.
Carolina