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domingo, 13 de junho de 2010

um amor

Vivo um tempo de espera que me desespera o sorriso

Pelo caminho encontro silêncios de vontades

Promíscuas as palavras encetam fugas para o abismo

Onde rastejam araras palradoras e sem sentir

Tentando golpear malabarismos deprimentes

Está na hora da festa acabar apesar de risos

Saem profícuas sentinelas das cavernas fundas

Astutas na memória esquecida

Fosco é o brilho deste amor que vivo

Primaveras sem fim que provocam desejos

Num imenso raiar da volúpia incontida

Decepada pelo desprezo da presença atempada.

Um comentário:

Paula disse...

Olá kida Carol!
Já tinha saudades de ler a tua poesia e tens escrito bastante nestes meses em que andei ausente da Blogosfera! Não foi por doença felizmente, fui tomar conta da minha "princezinha" até arranjarem uma ama para ela e foi muito bom poder desfrutar daqueles momentos.
A tua poesia é sempre bonita e cada poema que aqui deixaste transmite sensações e sentimentos muito profundos, sentimentos esses que apesar de te preocuparem, acredito que nunca irás deixar de manter um sorriso para aqueles que tanto amas!
Exoste na nossa vida uma procura constante da felicidade, acho que ninguém é verdadeiramente feliz, nem nunca foi,(apesar de já ter ouvido dizer: - fui muito feliz!) porque nesses momentos que consideramos "de felizes" ansiamos sempre por mais, ou no momento a seguir ou no dia a seguir...
Não me vou alongar mais para não ser "chatinha" e desejo muito que encontres sempre momentos felizes repletos de muito amor, porque mereces.
Um beijinho bem carinhoso,
Ana Paula