Invento um olhar de palavras de amor. Ao longe as palavras seduzem o poema.
Calo o silêncio e fumo um cigarro apagado.
Espero o tempo de um abraço apertado, de um amor apregoado.
O champanhe continua em forma de beijo, que demora a chegar.
Para atrair um fantasma tocam - se as mãos em sorrisos.
Vem a noite e tece juras eternas perto de um livro que se escreve.
As ausências são um mal necessário e o bar está fechado.
Mas eu, eu embrulho -me no tempo!
A magia da Vista Alegre...
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Dedico estes registos que efectuei na "mágica" Vista-Alegre, a todos os que
lá viveram, conviveram, passearam, trabalham ou trabalharam e guardam dela
boa...
Há 13 anos
Um comentário:
Tive que fazer uma interrupção para almoçar. Daqui a uma horita vou fazer uns exames médicos e quero estar calminha:-).
A ausência é uma palavra que não gosto, ela define o “afastamento”, mas por vezes é um mal necessário. Neste momento eu preciso dessa distância mas por outro motivo diferente da revelação que aqui deixaste nestas belas palavras.
Gostei como terminaste e faço minhas, as tuas palavras:
- Mas eu, embrulho-me no tempo!
Um xi apertadinho,
Ana Paula
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