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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ausência

Invento um olhar de palavras de amor. Ao longe as palavras seduzem o poema.
Calo o silêncio e fumo um cigarro apagado.
Espero o tempo de um abraço apertado, de um amor apregoado.
O champanhe continua em forma de beijo, que demora a chegar.
Para atrair um fantasma tocam - se as mãos em sorrisos.
Vem a noite e tece juras eternas perto de um livro que se escreve.
As ausências são um mal necessário e o bar está fechado.
Mas eu, eu embrulho -me no tempo!

Um comentário:

Paula disse...

Tive que fazer uma interrupção para almoçar. Daqui a uma horita vou fazer uns exames médicos e quero estar calminha:-).
A ausência é uma palavra que não gosto, ela define o “afastamento”, mas por vezes é um mal necessário. Neste momento eu preciso dessa distância mas por outro motivo diferente da revelação que aqui deixaste nestas belas palavras.
Gostei como terminaste e faço minhas, as tuas palavras:
- Mas eu, embrulho-me no tempo!
Um xi apertadinho,
Ana Paula